O meu amigo pequenino, de nome Nélio, nasceu no Sul há 3 anos numa família muçulmana.
Para o Nélio, eu era uma pessoa digna de abraços e de sorrisos carregados de dentes brancos como a minha pele. Ao avistar-me, os seus braços pareciam ter molas e as suas pernas apressavam-se na minha direcção e da sua boca saía um sorriso e um bom dia melodioso.
O Nélio anda descalço e durante o dia percorre o bairro com a sua candura distribuindo ternura.
Na bagagem veio a ternura do Nélio, um pequeno Infame, que não me pediu nada em troca dos seus sorrisos e dos seus abraços.
1 comentário:
A ternura associada aos olhos e ao sorriso - lindos! - dele... deve ser impossível resistir-lhe! :)
São as pequenas dádivas que nos fazem sentir grandes.
Até logo! Beijos
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