terça-feira, 17 de junho de 2008

Volúpia


“L’enlèvement de Psyché” de William Adolphe Bouguereau.
(Da união entre Psique e Eros nasceu Volúpia)


Hoje distanciei-me do Templo!
Estive sentado num confortável sofá, com as pernas voluptuosamente esticadas num local público. Por companhia, Infames, garrafas de néctar suculento de cevada e palavras que dançavam com facilidade. Palavras que não se exibiam, palavras que não seduziam, palavras espontâneas, palavras ingénuas,... Não sei se pela postura voluptuosa das minhas pernas, se pelas palavras pueris ou se pelo néctar de cevada, a leveza tomou forma, a importância do caminho para o Templo ficou reduzida a cinza no cinzeiro partilhado. Um risco não calculado que boicota todas as estratégias para a entrada no Templo. Aguardo sentença! Promiscuidade
dirão os Semideuses!

2 comentários:

Anónimo disse...

Infame , esta imagem é belíssima!!!
Estou a começar bem , deguindo o rasto do letras são papéis!
cordialmente
José Ribeiro Marto

deep disse...

Também gosto muito desta imagem. Não há mal nenhum em entregarmo-nos de vez em quando a uma certa volúpia... há pratos que são melhores com um pouco de sal, desde que não se comam todos os dias!!! É preciso vigiar a tensão...